Diagnóstico da situação do aleitamento materno em uma amostra da população de Londrina
Resumo
Este trabalho teve como objetivo pesquisar a situação do aleitamento materno em uma amostra da população de Londrina. A população alvo da pesquisa foi composta por mães cujos filhos apresentavam até cinco anos de idade e que frequentavam unidades básicas de saúde e consultórios particulares. As entrevistas foram realizadas através de questionários, pelas estudantes do curso de Nutrição. O indicador do aleitamento materno exclusivo foi calculado em 12,2%, isto é, crianças menores de 4 meses amamentadas exclusivamente ao seio, sem adição de nenhum outro alimento. Entre as mães que amamentavam, exclusivamente até os 4 meses, foram mais frequentes as com 20 a 29 anos, casadas, multíparas e de faixa de renda familiar entra 6,1 e 10 salários mínimos. Com relação ao aleitamento materno total foi observado uma maior prevalência de mães que amamentaram seus filhos entre 7 e 12 meses de idade. Com relação à idade, as mães com menos de 20 anos foram as que amamentaram por tempo mais curto. As multíparas apresentaram tempo de amamentação superior ao das primíparas e à medida que houve aumento da renda familiar das mães, diminuiu-se a frequência de aleitamento materno por um período superior a 12 meses. Das mães entrevistadas, 77.5% relataram ter recebido informações sobre aleitamento materno e 95% relataram saber a importância do aleitamento materno. Com relação aos motivos pelos quais as mães pararam de amamentar a maior parte relatou que o “bebê não pegou mais” e “o leite secou”. Conclui-se que os resultados encontrados não estou ruins quando comparado com outros estudos, porém, estão longe do ideal onde o aleitamento materno deve ser prioritário para que possa ser visto como mecanismo capaz de elevar o padrão de saúde da população infantil.