O contemporâneo e a doença do existir

  • Emerson Mildenberg
  • Cristian França

Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar algumas considerações acerca do contemporâneo e a existência humana. Por contemporâneo, entendemos que é pertencer verdadeiramente a seu tempo. Por mais que o ser individual não goste ou reprove o seu tempo, não pode revogar ou fugir desse tempo, ou seja, é contemporâneo do seu tempo e pode-se dizer que é sui generis do próprio e com o próprio tempo. A complexidade desse tecido é que o contemporâneo associa-se a este e concomitantemente dele se distancia. Nessa esteira, a presente escrita levanta inquéritos quanto ao tempo, ao consumo, as imagens, a tecnologia, a espiritualidade, a produção, a ética, dentre outros. Imediatamente considera-se o reflexo dos fenômenos que estão no radar do contemporâneo, ou seja, as patologias (aqui aludidas como doenças) causadas por tal. Dessa perspectiva, o sujeito será obrigado a fazer escolhas na realidade antropológica e sociológica em que estiver inserido, o que faz com que só possa ser compreendido levando-se em consideração sua história individual implicada por um contexto. E é nesse estabelecimento das relações com o outro, que acontecerá a mediação das relações com coisas, tempo e consigo mesmo suscitando nesse processo, possibilidades de construir sua personalidade.

Biografia do Autor

Emerson Mildenberg

Docente no Centro Universitário Filadélfia – UniFil

Cristian França

Advogado e estudante do Curso de Teologia

Publicado
2021-06-14
Como Citar
Mildenberg, E., & França, C. (2021). O contemporâneo e a doença do existir. Revista Terra & Cultura: Cadernos De Ensino E Pesquisa, 37(72), 191-205. Recuperado de http://publicacoes.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/2345/1838
Seção
Artigos