Teologia, ministério e vocação pastoral
Resumo
Desde as Escrituras Sagradas, afirma-se que os que almejam a vocação pastoral, excelente obra almeja. Os vocacionados por Deus foram arregimentados pelo Todo Poderoso para servirem nas diversas frentes nos ministérios existentes no corpo de Cristo, a Igreja. Há um entendimento sobre liderança nesse tempo que recebe um lustro mais refinado, mas não menos diferente do que apresenta as Escrituras Sagradas. Por seu turno o apelo que procede da massa midiática aguça a mensagem “eu nasci para liderar e comandar” tem ocupado um espaço expressivo nos corações daqueles que foram chamados para servir. É patente que se precisa e também é digno de deferência o ofício e a incumbência da liderança numa instituição eclesiástica como um papel de extrema importância, mas nunca superior aos demais. Em uma instituição eclesiástica o mérito de liderar possui uma responsabilidade semelhante a outros interesses em razão do dom supremo conferido por Deus, a saber, Seu Espírito Santo, que detém o poder de transferir e de Se manifestar de diversificadas maneiras e por intermédio de várias pessoas conforme Lhe deleita. Destarte, nada tem de si mesmo quem almeja o episcopado, pois tudo é Dele, a obra e o artífice. É preciso que se diga que a Teologia Pastoral reverencia a vocação ao ministério pastoral e consequentemente à liderança que por sua vez gera responsabilidade e grande disciplina. Tamanha responsabilidade do vocacionado e sua atividade no que tange ao ofício ministerial suscita uma carga de incumbências as quais promovem certa “nostalgia” dos dias em que se era pastoreado por outrem. O apóstolo Paulo chama atenção à Igreja de Corinto concernente os vários elementos que possui o corpo humano e dessa realidade faz uma analogia com o corpo de Cristo (1 Coríntios 12.12 – 26) que em sinopse entende-se que todos têm funções específicas dentro desse corpo (Igreja). Deus determina o que cada um será dentro desse corpo através de Seu chamado e de Sua comunicação no que se refere as habilidades ao indivíduo para que o mesmo as use para Sua glória e para enleio dos cristãos. Responsabilidades e privilégios são extremos em uma relação com a obra do ministério. Salvação e estímulo tem seus pilares na pessoa de Cristo, cujo qual é o cabeça do corpo. Nele há o chamamento, a vocação, a direção e o preparo.