Métodos laboratoriais para o diagnóstico da infecção por HIV
Resumo
A infecção Vírus da Imunodeficiência Humana representa uma pandemia de saúde pública. Desde o primeiro caso identificado, testes são projetados para minimizar resultados incorretos. A evolução dos testes de diagnóstico sorológico é informalmente denominada de gerações, cada geração subsequente demonstra vantagens no nível de especificidade e sensibilidade diagnóstica. Além dos testes sorológicos, o diagnóstico é realizado através de testes rápidos, através das metodologias de imununocromatografia e imunoconcentração. Uma grande vantagem dos testes rápidos é facilidade na execução, que não requer equipamentos e ambiente laboratórial, além de mão de obra qualificada. A confirmação dos resultados é realizada em duas etapas. A partir de um teste de triagem imunológico positivo, é realizada a pesquisa viral através das metodologias de Western-Blot, ImunoBlot, reação em cadeia da polimerase (PCR) e teste de ácidos nucleicos (NAT). A eficácia da terapia antirretroviral e da terapia profilática pré-exposição traz novas dificuldades ao diagnóstico pois, o inicio precoce destas terapias pode alterar a resposta biologica e presença de biomarcadores, o que afeta diretamente os resultados laboratoriais.