Gluconolactona: uma alternativa para o tratamento de hiperpigmentação pós-inflamatória em peles sensíveis
Resumo
A pele sensível é uma condição de hiper-reatividade cutânea, que vem abrangendo cada vez mais indivíduos, deixando os/as profissionais da estética receosos de como proceder com o plano terapêutico à fim de não desencadear reações adversas, mas também obter êxito no tratamento da queixa do cliente. Pode-se citar a hiperpigmentação pós-inflamatória (HPI) como uma afecção bem recorrente de queixa, e os tratamentos indicados para esse caso geralmente ocasionam sensibilidade cutânea. Diante essas informações, é introduzida a gluconolactona, um ativo recente no mercado que vem se destacando principalmente por não causar reações adversas, podendo ser uma potencial solução para o caso exposto. Logo, o objetivo dessa pesquisa foi analisar a viabilidade do uso da gluconolactona para tratamento de hiperpigmentação pós-inflamatória em peles sensíveis, propondo uma alternativa mais segura para os profissionais da estética trabalharem. Observou-se por meio desse estudo, que a gluconolactona é altamente compatível e tolerada pelas peles com atopias como dermatite atópica e rosácea, apresentando resultados satisfatórios devido sua ação fortalecedora da barreira, além da sua eficácia sobre a HPI, através da renovação celular que proporciona, obtendo uma pele mais uniforme e suave. Ainda que um estudo prático seja importante para melhor esclarecimento, a gluconolactona mostra-se viável para tratar HPI em peles sensíveis.