Nutracêuticos: possibilidades de uso no tratamento do melasma
Resumo
A pele é o órgão capaz de controlar a entrada e saída de substâncias do organismo, e sofre agressões internas e externas que podem gerar modificações visíveis, como é o caso das discromias. A hipermelanose crônica adquirida, ou melasma, caracteriza-se por manchas simétricas com tonalidade variada, cujo fator de aquisição maior relevância é a exposição solar, também tem sua relação estabelecida com fatores hormonais, predisposição genética e proteínas relacionadas à tirosinase. Devido à sua natureza recorrente, o tratamento do melasma é difícil e tem como objetivo a prevenção, o clareamento das manchas e a redução da área afetada com menores efeitos adversos. Os nutracêuticos, também conhecidos com cápsulas da beleza, têm sido muito estudados como alternativa terapêutica no tratamento do melasma, auxiliando na proteção contra a radiação ultravioleta (UV), na inibição da atividade dos melanócitos e da síntese de melanina. Objetivou-se com a presente revisão compilar informações sobre o melasma e verificar os tratamentos orais disponíveis que podem ser utilizados pelo esteticista como terapia complementar. Foi realizada uma busca nas bases de dados: SciElo, PubMed, Google acadêmico, bem como revistas de reconhecimento científico, artigos clássicos de importante referência, nos idiomas inglês e português, livros técnicos na área de estética e teses relacionadas ao tema de estudo, no período de 1990 a 2020. Concluiu-se que os nutracêuticos podem atuar no tratamento do melasma de forma complementar, na prevenção e melhora dessa dermatose, o que indica que ele é uma nova e promissora opção terapêutica.