O papel da intuição na hermenêutica jurídica processual

  • Guilherme Borges Cilião Universidade Estadual de Londrina
  • Clodomiro José Bannwart Junior Universidade Estadual de Londrina
  • Larissa Gonzales Linhares Universidade Estadual de Londrina

Resumo

O estudo sustenta a relevância da intuição no processo interpretativo do direito, destacando uma lacuna na prática jurídica que desconsidera a intuição como ferramenta válida. Desenvolvido no contexto da disciplina "Hermenêutica Jurídica e Princípios Democráticos no Código de Processo Civil de 2015" na Universidade Estadual de Londrina, a pesquisa adota uma análise teórica e prática, utilizando conceitos de Guilherme de Ockham, Hans-Georg Gadamer, Jürgen Habermas, Descartes, Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, além de exemplos de decisões judiciais. Os resultados indicam que a intuição é indispensável na apreensão do fenômeno jurídico, prévio a sua aplicação realizada por dedução ou indução. O estudo conclui que a intuição permite a captação de questões conotativas presentes no direito.

Publicado
2024-09-16
Como Citar
Cilião, G., Bannwart Junior, C., & Linhares, L. (2024). O papel da intuição na hermenêutica jurídica processual. Revista JuríDica Da UniFil, 20(especial), 229-244. Recuperado de http://publicacoes.unifil.br/index.php/rev-juridica/article/view/3141/2949